A floresta da Tijuca, no início, era coberta por uma densa cama de Mata Tropical Pluvial. Foi desmatada e quase inteiramente substituída para a construção do Rio de Janeiro, para a extração de madeira e carvão e para o cultivo de café e cana-de-açúcar.
Em seguida, milhares de mudas de árvores, trazida das áreas vizinhas, foram plantadas nas floresta. A partir do século XIX, a natureza veio voltando para a floresta, onde hoje temos um Parque quase inteiramente florestal.
Murici, ipê-amareio, ipê-tabaco, angicos, caixeta-preta, cambuí, urucurana, jequitibá, araribá, cedro, ingá, açoita-cavalo, pau-pereira. cangerana, canelas, camboatá, palmito são apenas algumas espécies de árvores na floresta.
FAUNA
Como consequência dos grandes desmatamentos do século XVII, a floresta não apresenta todas as espécies de animais características da região. Além disso, a floresta já esteve nas mãos dos caçadores até 1961. A partir dessa data se tornou ilegal a caça sem controle.
Ocorrem numerosos insetos, aranhas e outros artrópodes diversos; cobras como caninanas, corais, jararaca, jararacuçus; lagartos como calangos, iguanas, teiús; como saíras, rendeiras, tangarás, arapongas, beija-flores juritis, gaviões, urubus, urus, jacupembas, inhambus-chintã; mamíferos como sagüis, macacos-prego, cachorros-do-mato, quatis, guaxinins, gatos-do-mato, pacas, ouriços-coendu; caxinguelês, tapitis, tatus, tamanduás-mirim, gambás, etc., entre milhares de exemplares de uma fauna que se esconde do visitante ou é noturna.
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